segunda-feira, 31 de julho de 2023

Desdobramentos da relação de segurador e segurado- inadimplência

         De acordo com a National Association of Insurance Commissioners (NAIC), em 2021, houve um total de 1,4 milhões de cancelamentos de apólices de seguro de carro por inadimplência. Isso representa uma porcentagem de 0,3% de todas as apólices de seguro de carro em vigor. A inadimplência é a principal razão pela qual as pessoas perdem suas apólices de seguro de carro. Mas você sabia que seguradora só pode cancelar ou suspender a cobertura da apólice de seguro por falta ou atraso no pagamento, mediante comunicação prévia ao segurado? (Súmula 616 - STJ).

Se você estiver em atraso com o pagamento do seguro de carro, é importante entrar em contato com sua seguradora o mais rápido possível. Eles podem ser capazes de trabalhar com você para criar um plano de pagamento que você possa pagar. Se você não conseguir entrar em um acordo com sua seguradora, eles podem cancelar sua apólice. Após esse inadimplemento, você poderá ter dificuldade em obter uma nova apólice de seguro de carro, por isso é importante fazer o possível para evitar a inadimplência no seguro de carro. Se você estiver tendo problemas para pagar o seguro, entre em contato com sua seguradora o mais rápido possível para discutir suas opções.

Para que o atraso no pagamento configure a perda do direito à cobertura, é necessário que a seguradora seja constituída em mora, nos termos do art. 763 do Código Civil e entendimento do Conselho da Justiça Federal:

Art. 763. CC. Não terá direito a indenização o segurado que estiver em mora no pagamento do prêmio, se ocorrer o sinistro antes de sua purgação.

Enunciado n. 376 Jornada de Direito Civil CJF: Para efeito de aplicação do art. 763 do Código Civil, a resolução do contrato depende de prévia interpelação.

O entendimento do STJ sobre esse assunto era baseado em:

Considera-se abusiva a cláusula contratual que prevê o cancelamento ou a extinção do contrato de seguro em razão do inadimplemento do prêmio, sem a prévia constituição em mora do segurado, mediante prévia notificação. STJ. 4ª Turma. AgRg no AREsp 292.544/SP, Rel. Min. Raul Araújo, julgado em 23/04/2013.

 Após anos, houve a criação da seguinte Súmula para oficializar o entendimento:

Súmula 616-STJ: A indenização securitária é devida quando ausente a comunicação prévia do segurado acerca do atraso no pagamento do prêmio, por constituir requisito essencial para a suspensão ou resolução do contrato de seguro. STJ. 2ª Seção. Aprovada em 23/05/2018, DJe 28/05/2018.

Vale ressaltar que a cobertura do seguro não é proporcional ao pagamento, toda seguradora tem, nas suas condições gerais, uma tabela chamada “Prazo Curto”, parametrizada pela SUSEP, na qual consta uma relação de percentual de pagamento e dias de cobertura: Por exemplo, 50% do pagamento garante 120 dias de cobertura (4 meses). Neste caso, se o seguro foi parcelado em 4 vezes, o pagamento das duas primeiras parcelas garante 120 dias de cobertura. Ou seja, mesmo que o segurado atrase o pagamento da terceira parcela, por um bom período ainda terá direito à cobertura. Importante ressaltar que o atraso no pagamento garante à seguradora o direito de cobrar juros para a regularização.

Por estas razões, é de extrema importância que o segurado mantenha seu cadastro atualizado junto ao corretor/seguradora, especialmente telefone, e-mail e endereço; o corretor mantenha o cadastro do cliente atualizado junto ao sistema da seguradora; a seguradora tenha um sistema eficiente de aviso sobre inadimplência. Para que tudo possa estar sempre organizado, e não cause qualquer tipo de surpresa às partes.

quinta-feira, 27 de julho de 2023

Commodities não são só ações.

     O setor de commodities desempenha um papel essencial no mercado de capitais do Brasil, abrangendo uma ampla gama de produtos básicos, como metais, energia, alimentos e produtos agrícolas. Esses ativos são negociados em bolsas de commodities, onde são comprados e vendidos tanto por produtores como por investidores. 

No mercado brasileiro, as commodities têm uma relevância significativa, uma vez que o país é rico em recursos naturais. Produtos como soja, café, milho, açúcar, minério de ferro e petróleo são fundamentais para a economia brasileira e estão entre os principais ativos negociados nas bolsas. 

Os preços das commodities são influenciados por diversos fatores, como oferta e demanda global, condições climáticas, mudanças políticas e econômicas, além de questões logísticas. Essa volatilidade pode oferecer oportunidades de investimento, mas também apresenta riscos significativos. 

Os investidores interessados em commodities têm várias formas de acessar esse mercado. Além de investir diretamente nos produtos físicos, podem optar por contratos futuros, opções, fundos de investimento ou ETFs (Exchange Traded Funds) que replicam o desempenho de índices compostos por commodities. 

É importante destacar que, embora o setor de commodities ofereça potencial de diversificação e proteção contra inflação, os investimentos nesse mercado carregam riscos específicos, como flutuações de preços acentuadas e eventos imprevistos, que podem afetar os retornos dos investidores. 

Em suma, o setor de commodities no mercado de capitais do Brasil desempenha um papel crucial, refletindo a importância dos recursos naturais do país. Investidores que desejam participar desse mercado devem estar atentos às particularidades e riscos envolvidos, buscando informações adequadas e, se necessário, o aconselhamento de especialistas para tomar decisões fundamentadas em seus objetivos e perfil de investimento.

quarta-feira, 26 de julho de 2023

Enfrentando os Desafios: O Futuro do Sistema de Saúde Suplementar no Brasil

     Dando continuidade ao debate sobre o papel do sistema de saúde privado no Brasil, é fundamental explorar os desafios que essa realidade apresenta e as perspectivas para o futuro do setor de saúde suplementar.

Uma pesquisa recente realizada pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) apontou que a principal motivação dos brasileiros para adquirir planos de saúde é a busca por maior rapidez e acesso a procedimentos médicos, evitando longas filas e espera no sistema público. Além disso, cerca de 60% dos entrevistados citaram a possibilidade de escolher um médico de sua preferência como um dos fatores determinantes para a decisão de contratar um plano de saúde privado.

Para enfrentar os desafios do sistema de saúde suplementar, a obra "Fundamentos, Regulação e Desafios da Saúde Suplementar no Brasil" surge como uma referência valiosa. O livro oferece uma análise aprofundada sobre as origens históricas desse setor e as políticas regulatórias que o moldaram ao longo dos anos. Através das reflexões apresentadas pelos autores, somos instigados a refletir sobre as dificuldades e as possíveis soluções para garantir um sistema de saúde mais equitativo e eficiente.

A sustentabilidade financeira do sistema de saúde suplementar é um dos desafios centrais. O envelhecimento da população, a inflação médica e o avanço tecnológico contribuem para o aumento dos custos na área da saúde. Encontrar um equilíbrio entre a oferta de serviços de qualidade e preços acessíveis é essencial para garantir um acesso amplo e justo aos serviços de saúde.

A integração entre o sistema público e privado também se mostra como uma via importante para otimizar recursos e aprimorar o atendimento aos pacientes. Trocar informações e experiências entre os dois setores pode ser benéfico para a melhoria contínua dos serviços de saúde.

A tecnologia desponta como uma aliada essencial para aprimorar o sistema de saúde suplementar. A telemedicina, por exemplo, pode ampliar o acesso a serviços médicos de qualidade, especialmente em áreas remotas. Além disso, investir em inovação e digitalização pode otimizar processos e tornar a gestão do sistema mais eficiente e ágil.

A regulação do setor também é crucial para garantir a qualidade dos serviços oferecidos pelas operadoras de planos de saúde. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) desempenha um papel central nesse sentido, buscando assegurar a transparência nas relações entre operadoras e beneficiários.

Além dos desafios mencionados, outro aspecto relevante é a necessidade de maior ênfase na promoção da saúde e prevenção de doenças. Investir em programas de promoção de hábitos saudáveis, campanhas de vacinação e ações preventivas pode reduzir significativamente a demanda por serviços de saúde e, consequentemente, os custos para os beneficiários.

Em conclusão, o futuro do sistema de saúde suplementar no Brasil dependerá de um esforço conjunto entre o governo, as operadoras de planos de saúde, os profissionais de saúde e a sociedade em geral. É necessário estabelecer um diálogo aberto e construtivo, buscando soluções que possam aprimorar o acesso, a qualidade e a sustentabilidade dos serviços de saúde no país. A obra "Fundamentos, Regulação e Desafios da Saúde Suplementar no Brasil", aliada aos dados da pesquisa da UNIFESP, certamente oferece uma base sólida para a discussão dessas questões e para a busca de soluções que beneficiem toda a sociedade. Cabe a todos os envolvidos trabalhar em conjunto para alcançar um sistema de saúde suplementar mais resiliente, eficiente e que atenda de forma adequada às necessidades da população brasileira.

terça-feira, 25 de julho de 2023

Teoria econômica, parte 2. Teoria clássica.

    A teoria do crescimento econômico corrente clássica é fundamentada nas ideias de importantes economistas do século XVIII e XIX, como Adam Smith, David Ricardo e Thomas Malthus. Esses pensadores influentes desenvolveram conceitos fundamentais que moldaram a compreensão da economia e do crescimento a longo prazo. 

Adam Smith, conhecido como o pai da economia moderna, propôs a teoria da mão invisível em seu livro "A Riqueza das Nações" (1776). Ele argumentava que, em um sistema de livre mercado, a busca individual pelo interesse próprio levaria a um benefício geral da sociedade, aumentando a produtividade e o crescimento econômico. Para Smith, a divisão do trabalho e a especialização eram fundamentais para aumentar a eficiência da produção e o progresso econômico. 

David Ricardo, por sua vez, desenvolveu a teoria das vantagens comparativas. Em sua obra "Princípios de Economia Política e Tributação" (1817), Ricardo argumentou que países devem se especializar na produção de bens nos quais possuem vantagens comparativas em termos de custos de produção. Isso levaria a um comércio internacional mais eficiente e aumentaria a produção total entre as nações, impulsionando o crescimento econômico global. 

Thomas Malthus, em seu "Ensaio sobre o Princípio da População" (1798), levantou preocupações sobre o crescimento populacional. Ele argumentava que o crescimento da população tenderia a exceder a oferta de alimentos, levando a crises de fome e pobreza. No entanto, suas teorias foram posteriormente refutadas por muitos economistas, à medida que avanços tecnológicos e aumento da produtividade ajudaram a superar esses desafios. 

Em conjunto, as teorias da corrente clássica enfatizavam a importância da livre concorrência, do livre comércio e da divisão do trabalho para impulsionar o crescimento econômico. Essas ideias ajudaram a moldar as políticas econômicas ao longo dos séculos e ainda têm relevância nos debates econômicos contemporâneos. 

Apesar das contribuições significativas desses pensadores clássicos, é importante ressaltar que a teoria do crescimento econômico evoluiu muito ao longo do tempo, incorporando outras abordagens e conceitos, como a teoria do crescimento endógeno e a economia do desenvolvimento. O campo da economia continua a explorar novas ideias e conceitos para entender melhor os determinantes do crescimento econômico e os caminhos para o desenvolvimento sustentável. 

segunda-feira, 24 de julho de 2023

Por que a estagnação da China vai afetar seus investimentos?

 O mercado financeiro brasileiro possui um setor de commodities sólido e fundamental para a economia do país. As commodities, que incluem minérios, grãos, petróleo e metais, desempenham um papel crucial no comércio internacional, e a China tem sido historicamente um dos maiores compradores das exportações brasileiras nesse setor. No entanto, notícias recentes sobre a estagnação econômica da China têm levantado preocupações sobre o impacto que isso pode ter nas empresas brasileiras, incluindo as relevantes no setor de commodities, como a VALE (VALE3) e a SLCE Agrícola (SLCE3).


Ligação com a China e a Estagnação Econômica:

A China é a segunda maior economia do mundo e tem sido um importante parceiro comercial do Brasil. Sua demanda voraz por commodities tem impulsionado as exportações brasileiras e contribuído para o crescimento econômico do país. A China é particularmente relevante para a VALE, uma das maiores produtoras de minério de ferro do mundo, e para a SLCE Agrícola, uma das principais empresas do agronegócio brasileiro com foco em grãos como a soja.

Entretanto, a estagnação econômica da China tem sido motivo de preocupação nos últimos tempos. A desaceleração do crescimento econômico, o aumento do endividamento, as tensões comerciais e as mudanças nas políticas internas têm gerado incertezas no cenário econômico chinês. Isso pode impactar diretamente a demanda por commodities brasileiras e afetar as receitas e rentabilidade de empresas como a VALE3 e a SLCE3.


Impacto na VALE (VALE3):

A VALE é uma das principais empresas do setor de commodities brasileiro e tem sua rentabilidade intimamente ligada ao preço do minério de ferro no mercado internacional. A China é o maior consumidor mundial de minério de ferro e, portanto, desempenha um papel crucial na dinâmica dos preços desse commodity.

Com a estagnação econômica chinesa, a demanda por minério de ferro pode diminuir, levando a uma redução nos preços. Isso pode afetar diretamente as receitas e os lucros da VALE, uma vez que a China é um dos principais mercados para suas exportações de minério de ferro. Os investidores que possuem ações da VALE3 devem estar atentos aos desenvolvimentos econômicos na China e ao impacto que eles podem ter no desempenho da empresa.


Impacto na SLCE Agrícola (SLCE3):

A SLCE Agrícola é uma das principais empresas brasileiras do setor agrícola, com enfoque na produção e comercialização de grãos, como a soja. Assim como no caso da VALE, a China é um dos principais compradores da soja brasileira.

Com a estagnação econômica chinesa, a demanda por soja e outros produtos agrícolas pode ser afetada, levando a uma queda nos preços desses commodities. Isso pode impactar negativamente as receitas e a rentabilidade da SLCE Agrícola, uma vez que a empresa depende fortemente da exportação de grãos para a China. Os investidores que possuem ações da SLCE3 devem acompanhar de perto a situação econômica na China e considerar seus efeitos potenciais sobre a empresa.


Adaptação e Diversificação:

Diante das incertezas geradas pela estagnação econômica da China, as empresas do setor de commodities no mercado financeiro brasileiro precisam buscar estratégias de adaptação e diversificação. É essencial que essas empresas encontrem mercados alternativos para suas exportações e reduzam sua dependência excessiva da demanda chinesa.

A VALE e a SLCE Agrícola podem buscar diversificar seus clientes e expandir suas operações para outros mercados, buscando equilibrar a exposição aos riscos associados à economia chinesa. Além disso, investir em práticas sustentáveis e em tecnologias que aumentem a eficiência e a produtividade pode ajudar a tornar essas empresas mais resilientes a flutuações no cenário global.


Conclusão

O setor de commodities no mercado financeiro brasileiro é altamente influenciado pela economia chinesa. A estagnação econômica da China pode ter efeitos significativos nas empresas VALE3 e SLCE3, afetando suas receitas e rentabilidade. Os investidores devem estar atentos às notícias e aos desenvolvimentos econômicos na China, pois esses fatores podem impactar as ações dessas empresas na bolsa de valores. A busca por adaptação e diversificação é essencial para enfrentar os desafios e buscar oportunidades de crescimento sustentável no setor de commodities brasileiro.

domingo, 23 de julho de 2023

Energia: Seu futuro é azul

    O mercado fotovoltaico brasileiro tem vivenciado um crescimento notável ao longo dos anos, impulsionado por uma combinação de fatores, como a conscientização sobre a importância de buscar fontes de energia renovável, as preocupações com as mudanças climáticas e as mudanças regulatórias que estimularam a adoção da energia solar.

Nesse contexto, a BlueSol surgiu em 2008, com a missão de tornar a energia solar mais acessível e contribuir para a construção de um futuro mais sustentável. Desde o início de suas operações, a empresa desempenhou um papel fundamental na formação do mercado fotovoltaico brasileiro, desmistificando a tecnologia solar e demonstrando seus benefícios econômicos e ambientais para consumidores e empresas.

Através de parcerias estratégicas, inovação tecnológica e dedicação contínua ao aprimoramento de seus serviços, a BlueSol tem se destacado como uma das principais referências do setor, proporcionando soluções personalizadas que atendem às necessidades específicas de cada cliente.

Uma das características mais notáveis da BlueSol é o seu compromisso com a qualidade dos projetos e a eficiência dos sistemas fotovoltaicos instalados. A empresa conta com uma equipe técnica altamente capacitada e utiliza os equipamentos mais avançados disponíveis no mercado, garantindo a máxima performance e durabilidade dos sistemas.

Devido a essa abordagem cuidadosa e focada na excelência, a BlueSol tem alcançado um payback médio para seus clientes de 2 a 3 anos, tornando a energia solar uma opção altamente atraente e vantajosa do ponto de vista comercial. Empresas e consumidores que optam por investir em energia solar com a BlueSol têm a garantia de contar com uma empresa confiável e experiente, que se empenha em oferecer economia na conta de energia elétrica, redução da pegada de carbono e maior competitividade no mercado.

Além de sua atuação como líder no mercado fotovoltaico, a BlueSol também desempenha um papel formador de técnicos e profissionais especializados na área de energia solar. A empresa investe em programas de treinamento e capacitação, oferecendo cursos e workshops para profissionais interessados em ingressar nesse mercado promissor.

Essa iniciativa da BlueSol contribui para o fortalecimento do mercado fotovoltaico brasileiro, uma vez que profissionais bem capacitados têm a capacidade de oferecer soluções mais eficientes e de alta qualidade aos clientes. Ao investir na formação de técnicos especializados, a empresa também contribui para o desenvolvimento socioeconômico do país, gerando oportunidades de emprego e promovendo a inclusão social.

A parceria da BlueSol com grandes empresas, como a Porsche, exemplifica o compromisso mútuo com a sustentabilidade e a busca por soluções energéticas limpas e eficientes. A BlueSol desenvolveu um projeto personalizado de energia solar para a Porsche, visando a geração de energia limpa e renovável para o abastecimento de parte das suas operações.

Essa parceria entre a BlueSol e a Porsche é mais do que uma aliança comercial, é um exemplo inspirador de como a colaboração entre empresas de diferentes setores pode impulsionar a adoção de energias limpas e renováveis, contribuindo para um futuro mais sustentável e próspero para todos.

Com projetos conjuntos como esse, a BlueSol reafirma o seu compromisso com a promoção da energia solar no Brasil e sua contribuição para a construção de uma sociedade mais verde e consciente em relação ao meio ambiente. Investir em energia solar com a BlueSol não é apenas uma escolha inteligente do ponto de vista econômico, mas também uma decisão que apoia a construção de um futuro mais sustentável e responsável para as próximas gerações.

Dessa forma, a BlueSol continua a ser uma força motriz no mercado fotovoltaico brasileiro, não apenas oferecendo soluções de energia solar de alta qualidade, mas também formando profissionais capacitados e impulsionando parcerias estratégicas com grandes empresas, consolidando-se como uma aliada indispensável na transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável no Brasil.

sexta-feira, 21 de julho de 2023

FECHAMENTO TERCEIRA SEMANA DE JULHO 2023

 Boa noite, prezado(a), encerramos mais uma semana.


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  Tivemos uma semana de agenda mais vazia, ainda com foco na reforma tributária, porém no meio da semana surgiu dois possíveis novos impostos a serem inseridos, um já a partir de agora que seria imposto sobre sites de apostas, os famosos "bets", que iriam tributar 16% a empresa e 30% a pessoa física, porém há uma isenção até R$1903,98. O outro seria uma taxa sobre os fundos de investimentos dos "super-ricos", que iriam tributar aparentemente 2500 pessoas com mais de 782 bilhões nesses tais fundos, em termos de receita é algo que o mercado vê com bons olhos a criação do "imposto bet" devido ser um mercado em grande crescimento no Brasil e o mundo inteiro taxa esse tipo de coisa. O imposto sobre os super-ricos já é algo que o mercado fica mais cético, muitos acreditam que o rico odeia acima de tudo pagar impostos e só de um governo cogitar esse tipo de coisa ele irá tirar o dinheiro, bem, não é bem assim, a maior concentração de riqueza está literalmente onde tem um dos maiores impostos do mundo, enfim, o que vai acontecer é vermos a alíquota e para onde o dinheiro está indo, só há duas possibilidades, ser algo coerente e que assim não irá fazer nenhum investidor sair com seu capital, ou será como na argentina, alíquotas surreais com o dinheiro indo para setores não produtivos, o que fez com que os grandes super ricos da Argentina tirassem todo o capital do país, afundando ainda mais a grande Argentina.
Uma coisa é certa, caso aconteça o pior cenário, a chance do país regredir é extremamente alta.

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  Além disso, nesta sexta-feira tivemos vencimentos de opções (Uma Opção é o direito de comprar e vender Ações com preços e prazos pré-estabelecidos. Este mercado é utilizado pelos investidores como uma forma de proteger suas Ações contra possíveis perdas devido ao sobe e desce da Bolsa.), que fez com que muitos investidores utilizassem desse direito de compra em certos ativos, aumentando e muito a volatilidade do dia, basicamente a semana inteira ficou no 0 a 0 com pouco volume, e hoje fez todo nosso rendimento e volume da semana.

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   Com isso encerramos.
Desejamos um excelente final de semana.

quinta-feira, 20 de julho de 2023

ITSA4 - ITAÚSA

  ITSA4 é o código de negociação da ação preferencial classe A do Itaú Unibanco Holding S.A., uma das maiores instituições financeiras do Brasil. Essa ação tem sido objeto de interesse para muitos investidores, e neste texto, iremos avaliar seus pontos positivos e negativos.

     Pontos Positivos: 

1- Solidez e Histórico: O Itaú Unibanco é um dos bancos mais sólidos do Brasil e tem uma história de longa data no mercado financeiro. Sua estabilidade e capacidade de enfrentar crises econômicas são fatores que atraem investidores em busca de segurança. 

2- Dividendos e Rentabilidade: A ITSA4 costuma pagar dividendos aos seus acionistas regularmente. Essa política de distribuição de lucros atrai investidores que buscam retorno a curto prazo e também aqueles que preferem reinvestir os proventos no longo prazo. 

3- Diversificação de Negócios: O Itaú Unibanco atua em diversas áreas financeiras, como bancos comerciais, seguros, cartões de crédito e investimentos. Essa diversificação pode ser vista como uma vantagem, pois permite ao banco se adaptar a diferentes cenários econômicos. 

    Pontos Negativos: 

1- Dependência do Mercado Nacional: Uma das principais desvantagens da ITSA4 é sua dependência do mercado brasileiro. Flutuações na economia nacional e volatilidade política podem afetar negativamente seus resultados financeiros. 

2- Risco Setorial: O setor financeiro está sujeito a diversas regulamentações e riscos específicos. Mudanças nas taxas de juros, inadimplência, concorrência acirrada e avanço de fintechs podem impactar a lucratividade do banco e, consequentemente, o valor das ações. 

3- Governança Corporativa: Embora o Itaú Unibanco seja conhecido por sua governança corporativa, alguns investidores podem se preocupar com o poder concentrado nas mãos dos controladores, o que pode afetar a tomada de decisões e a transparência da empresa. 

Em resumo, a ITSA4 é um ativo financeiro que possui pontos positivos, como a solidez do banco, histórico de dividendos e diversificação de negócios. No entanto, também enfrenta desafios, como a dependência do mercado brasileiro, os riscos do setor financeiro e questões relacionadas à governança corporativa. Como em qualquer investimento, é importante que os investidores façam uma análise detalhada e considerem seu perfil de risco antes de tomar uma decisão. 

*NÃO É UMA RECOMENDAÇÃO.

quarta-feira, 19 de julho de 2023

Afinal, qual o papel do sistema de saúde privado?

   Seguindo adiante com o tema anterior "A importância dos seguros para a sociedade", exploraremos o papel do sistema de saúde suplementar para um país, especialmente como essa relação se desenvolveu ao passar dos anos no Brasil. Nesse sentido, o recente aumento, que ultrapassou o recorde histórico de 2014, no qual mais de 50 milhões de brasileiros possuem planos de saúde com assistência médica e mais de 30 milhões possuem apenas serviços odontológicos, segundo dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), evidencia a existência de um movimento de maior adesão a essa ferramenta tão importante para a sociedade.

Em primeira análise, torna-se necessário compreender a importância do desenvolvimento do mercado de planos e seguros de saúde e como o segmento impacta as dinâmicas sociais em todo o mundo. Feita a análise inicial, destacaremos as particularidades aplicadas ao Brasil. Para exemplificar, serão utilizados países que possuem aspectos diferentes entre si: os Estados Unidos e o Japão.

A principal referência de mercado de seguro saúde no mundo é os Estados Unidos, visto que possuem um sistema altamente desenvolvido que oferece alta liberdade de escolha nas coberturas, situação condizente com a proposta cultural do país. Em contrapartida, o Japão tem no Estado como principal responsável em cobrir as despesas dos cidadãos com doenças. Aqueles que tiverem interesse podem adquirir coberturas adicionais para elevar seu padrão de conforto. Logo, a conclusão inicial diante do cenário apresentado é que o sistema de saúde suplementar deve estar alinhado com as necessidades de cada país, porém não podem ser descartados.

Contudo, como um país que oferece saúde pública pode ser tão dependente dos serviços da iniciativa privada? A resposta objetiva seria atribuir a incapacidade e fragilidade do governo. Entretanto, é um cenário mais complexo. Nesse sentido, surgem as inconsistências estatais na qualidade da saúde ofertada. A partir disso, o sistema que deveria ser suplementar se torna não apenas complementar, mas a principal alternativa para o cidadão.

Por conseguinte, cria-se um mercado calcado na competição entre o Estado e a Iniciativa Privada, na qual existe uma disparidade entre os concorrentes. Tal disputa gera o questionamento de quais são as reais intenções das dificuldades do contribuinte em ter acesso a uma saúde de qualidade. Uma vez que o contribuinte sofre de constantes reajustes, como o recente anúncio da ANS de 9,63% do valor de planos individuais e familiares, que incentiva a adesão dos planos coletivos, que na ótica do custo-benefício são melhores para as empresas.

Portanto, tal cenário é prejudicial ao consumidor final, que não tem os impostos convertidos em uma saúde pública funcional e gradativamente deve desembolsar maiores quantias se desejar ter um tratamento melhor ou específico. Dessa forma, os princípios que regem o conceito formador dos planos de saúde e seguros são feridos, evidenciando que é um país jovem e que ainda tem muito a amadurecer nos serviços ofertados.

terça-feira, 18 de julho de 2023

Introdução a crescimento econômico. PT.1

     A teoria do crescimento econômico busca entender os determinantes e os mecanismos que impulsionam o aumento da produção de bens e serviços em uma economia ao longo do tempo. Uma das principais teorias nesse campo é a teoria do crescimento endógeno. De acordo com essa teoria, o crescimento econômico pode ser estimulado por fatores internos, como investimentos em capital humano, pesquisa e desenvolvimento, e inovação tecnológica. 

Um dos principais impulsionadores do crescimento econômico é o investimento em capital humano. O capital humano refere-se ao conjunto de habilidades, conhecimentos e competências dos indivíduos, adquiridos por meio de educação, treinamento e experiência. Investir em educação e desenvolvimento de habilidades aumenta a produtividade dos trabalhadores, impulsionando o crescimento econômico a longo prazo. 

Além disso, a pesquisa e o desenvolvimento desempenham um papel crucial no crescimento econômico. Por meio da inovação tecnológica e do progresso científico, as empresas podem desenvolver novos produtos, processos e técnicas de produção mais eficientes. Isso permite um aumento da produtividade e impulsiona o crescimento econômico ao criar novas oportunidades de negócios e melhorar a competitividade. 

Outro fator importante na teoria do crescimento econômico é a acumulação de capital físico. O capital físico consiste em máquinas, equipamentos, infraestrutura e outras formas de capital utilizadas na produção. Aumentar a taxa de investimento em capital físico pode impulsionar o crescimento econômico ao aumentar a capacidade produtiva de uma economia. 

Além desses fatores internos, a teoria do crescimento econômico também considera a importância do ambiente institucional e das políticas públicas. Instituições sólidas, como um sistema legal eficiente, proteção aos direitos de propriedade e baixa corrupção, são fundamentais para criar um ambiente favorável ao crescimento econômico sustentável. 

Em resumo, a teoria do crescimento econômico destaca a importância do investimento em capital humano, pesquisa e desenvolvimento, inovação tecnológica, acumulação de capital físico e um ambiente institucional favorável para impulsionar o crescimento de longo prazo. Esses fatores trabalham em conjunto para aumentar a produtividade, criar oportunidades econômicas e melhorar o padrão de vida das pessoas em uma economia. Compreender e aplicar esses princípios pode ajudar a impulsionar o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável.

segunda-feira, 17 de julho de 2023

5 minutos do mercado - Setor Bancário

  O setor financeiro desempenha um papel de extrema importância tanto na economia global quanto na brasileira. Ao longo da história, esse setor tem sido um dos principais impulsionadores do crescimento econômico, além de oferecer oportunidades de rentabilidade para investidores. No Brasil, os principais ativos do setor financeiro nos últimos 20 anos, como ITUB4 (ações do Itaú Unibanco), BBAS3 (ações do Banco do Brasil) e SANB3 (ações do Santander Brasil), têm demonstrado resultados favoráveis.

Nos últimos 20 anos, os principais ativos do setor financeiro brasileiro apresentaram uma rentabilidade atrativa. Por exemplo, as ações do ITUB4 tiveram um retorno acumulado de aproximadamente 330% no período, as ações do BBAS3 tiveram um retorno acumulado de cerca de 500%, e as ações do SANB3 tiveram um retorno acumulado de aproximadamente 600%. Esses números destacam a capacidade do setor financeiro brasileiro de gerar retornos favoráveis para os investidores ao longo do tempo.

Um dos principais argumentos para a importância do setor financeiro é o financiamento da atividade econômica. As instituições financeiras desempenham um papel crucial ao fornecerem financiamentos para empresas e indivíduos, permitindo a realização de investimentos e o impulsionamento da economia. No Brasil, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem sido um agente importante no fornecimento de recursos para projetos de infraestrutura e desenvolvimento do país. Por exemplo, o financiamento do BNDES contribuiu para a construção de usinas hidrelétricas, a expansão da indústria de petróleo e gás, e o fortalecimento do setor de agronegócio.

Além do financiamento da atividade econômica, o setor financeiro também desempenha um papel relevante na promoção da inclusão financeira e na responsabilidade social corporativa. No Brasil, instituições financeiras têm implementado programas e serviços voltados para a inclusão de pessoas de baixa renda no sistema financeiro, oferecendo acesso a serviços bancários, crédito e investimentos. Um exemplo notável é a Caixa Econômica Federal, que lançou o programa Bolsa Família, proporcionando assistência financeira a famílias em situação de vulnerabilidade social.

Além disso, instituições financeiras brasileiras têm adotado práticas de responsabilidade social corporativa, investindo em projetos sociais, ambientais e culturais que beneficiam a comunidade. O Itaú Unibanco, por exemplo, desenvolve iniciativas de educação financeira e apoia projetos de sustentabilidade ambiental. O Banco do Brasil também implementa programas sociais, como o patrocínio a atividades culturais e esportivas em todo o país.

Em conclusão, o setor financeiro desempenha um papel de extrema importância na economia global e brasileira. No Brasil, ativos do setor financeiro, como ITUB4, BBAS3 e SANB3, têm apresentado rentabilidade favorável ao longo dos últimos 20 anos. Além de fornecer financiamento para a atividade econômica, o setor financeiro promove a inclusão financeira e adota práticas de responsabilidade social corporativa. Esses elementos reforçam a relevância do setor financeiro como um agente impulsionador do crescimento econômico e como um setor comprometido com o desenvolvimento sustentável e socialmente responsável.

domingo, 16 de julho de 2023

Por que a energia solar deveria estar no seu futuro

    A energia solar, proveniente de uma fonte inesgotável e limpa, também conhecida como Sol, está rapidamente ganhando destaque como uma solução para as crescentes necessidades energéticas da nossa sociedade. Neste artigo, destacaremos a importância da energia solar em dois aspectos-chave: sua contribuição para a sustentabilidade ambiental e sua capacidade de gerar energia de forma econômica, resultando em significativa economia de custos. 

A energia solar desempenha um papel crucial na promoção da sustentabilidade ambiental. Um estudo realizado pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA) constatou que o aumento da participação da energia solar na matriz energética global pode levar a uma redução de até 20% nas emissões de gases de efeito estufa até 2050. Além disso, o estudo destacou que a expansão da energia solar pode ajudar a evitar milhões de toneladas de poluentes atmosféricos prejudiciais à saúde humana. Esses dados reforçam a importância da energia solar como uma alternativa sustentável capaz de mitigar os impactos das mudanças climáticas e melhorar a qualidade do ar. 

Outro estudo realizado pelo Laboratório Nacional de Energia Renovável dos Estados Unidos (NREL) revelou que, nos últimos dez anos, os custos dos sistemas solares diminuíram cerca de 80%. Essa queda nos preços é resultado do avanço tecnológico e da eficiência na produção de painéis solares. O relatório também apontou que, em muitas regiões, a energia solar é atualmente a fonte de energia mais barata disponível. Um exemplo prático é o caso da Índia, onde o preço da eletricidade solar atingiu níveis historicamente baixos, tornando-a mais econômica do que outras fontes de energia convencionais. Essa geração de energia solar barata proporciona uma oportunidade para reduzir significativamente os custos de eletricidade a longo prazo e aumentar a viabilidade econômica da transição para fontes de energia renovável. 

Os estudos mencionados corroboram a importância da energia solar como uma solução que combina economia de custos e sustentabilidade ambiental. Ao adotar a energia solar, estamos não apenas economizando dinheiro a longo prazo, mas também contribuindo para a preservação do meio ambiente e a construção de um futuro mais sustentável. Através da redução das emissões de gases de efeito estufa e da geração de energia barata, a energia solar se posiciona como uma solução eficaz para enfrentar os desafios energéticos e ambientais atuais. Faça parte dessa mudança positiva, invista em energia solar e desfrute dos benefícios econômicos enquanto contribui para um futuro mais limpo e sustentável, conforme comprovado por estudos realizados por instituições renomadas na área de energia renovável. 

A descrição jurídica do seguro.

     Se você deseja proteger um bem contra eventuais riscos, o ideal é fazer um contrato de seguro. Trata-se de um instrumento jurídico capaz de garantir que, em caso de perda ou avaria, você seja ressarcido com a devida indenização pela seguradora contratada. Os contratos de seguro consistem no acordo por meio do qual o segurador se compromete a garantir ao segurado a indenização contra eventuais riscos referentes a uma pessoa ou coisa, em caso de ocorrência de um sinistro. Esse instituto legal está previsto entre os Arts. 757 a 802 do Código Civil.

O contrato de seguro constitui acordo que envolve a transferência de risco no qual o segurador se obriga, garantindo o interesse do segurado mediante o pagamento do prêmio, o valor de uma certa prestação, geralmente mensal, que compõe a reserva da seguradora para um eventual infortúnio e remunera seus serviços. Caso o evento predeterminado e inserido na cobertura do seguro, chamado sinistro, realmente ocorra, a seguradora deve pagar uma determinada indenização em favor do segurado.

Tanto o segurador quanto o segurado são responsáveis por negociar os valores e as consequências econômicas do risco, por meio da obrigação da seguradora de reparar qualquer evento danoso. Ou seja, o valor do prêmio pago pelo segurado, e da indenização que será devida em caso de ocorrência do sinistro, serão negociados entre as partes. Em decorrência do contrato, deve o comportamento de ambas as partes ser pautado nos princípios de probidade e boa-fé. 

Isso significa que o segurador somente tem a prerrogativa de ser liberado da obrigação de pagamento da indenização caso seja comprovado que o segurado agiu com dolo ou má-fé. Isso significa que as partes devem agir com ética e moral, sempre pautadas na honestidade, verdade e lealdade. A má-fé do segurado precisa ser comprovada. Um exemplo é o caso em que o segurado contratou um seguro automotivo e bate o carro propositalmente para receber o dinheiro do seguro. Nesse caso, sendo comprovada a má-fé, a seguradora se exime da obrigação do pagamento da indenização.

Levando tudo isso em consideração, é evidente a importância de contratar seguros para se proteger e proteger seus Bens. Além de sempre observar e se basear na boa-fé, os seguros são, de maneira geral, para não serem usados, não se contrata um seguro pensando em acioná-lo, não se contrata um seguro automotivo pensando em bater, não se contrata um seguro de algum objeto pensando em quebrá-lo. O objetivo do seguro é proteção.

sexta-feira, 14 de julho de 2023

RESUMO DA SEGUNDA SEMANA DE JULHO.

 Boa noite, prezado(a), encerramos mais uma semana.


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  Uma semana difícil de explicar os acontecimentos, já que tudo se baseou basicamente em "não sabemos o que irá acontecer", basicamente tivemos uma semana no mercado doméstico bem abaixo das expectativas, tivemos dados econômicos das vendas de varejo muito abaixo do consenso dos especialistas do IBGE, porém, já esperando por nós da Advisor's, como já falamos a algumas semanas atrás, começamos a ficar mais cautelosos e pessimistas com o mercado doméstico, pois, começou altas galopantes devido a "gaps" de desinflação que sabemos que não fazem sentido com a realidade na qual vemos no supermercado, estávamos vendo desinflação em setores específicos como combustível em um mês, e um novo imposto para combustível no mês seguinte, obviamente tapando o gap do mês anterior, o que foi nos mostrando uma precificação inflacionária não condizente, logo, abandonamos títulos atrelados à inflação no curto prazo, que se desvalorizaram nesses meses e entramos vendidos em ações de varejo, como magazine luiza (queda de 20% no mês) e via varejo (queda de 7% no mês), que fizeram com que brilhassem e nossa teoria novamente, assertiva,

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   Além disso, também começamos a nos aprofundar, ainda mais, na reforma tributária, que afirmamos ser uma reforma no qual irá desburocratizar o conceito de imposto no Brasil, que de fato irá!!! Mas, sim, tudo tem um mas quando se trata de política no Brasil, independente de quem esteja no maior cargo, seja qual for a ideologia, é tudo muito difícil, o congresso segue destacando itens e os votando separadamente e alterando-os, o que deixa a bolsa um tanto quanto volátil, um dia sobe muito por algo da reforma, no outro tomba até pelo mesmo motivo já que deu tempo para ler de fato o que se trata ou vice versa. Seguimos cautelosos e mais uma semana batendo a bolsa, seguimos com muito foco e estudo para que o seu dinheiro, sempre esteja sendo gerido da melhor forma possível, dentre todas as formas que podemos.

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 Desejamos um excelente final de semana.

quinta-feira, 13 de julho de 2023

A importância do mercado de capitais para a sociedade.

 O mercado de capitais desempenha um papel essencial na sociedade ao promover o crescimento econômico e fornecer recursos para empresas e governos. Esse mercado é onde as empresas emitem ações e títulos para captar recursos financeiros dos investidores.

Uma das principais vantagens do mercado de capitais é que ele permite que as empresas levantem fundos para expandir seus negócios e financiar projetos de investimento. Por meio da emissão de ações, as empresas podem vender uma parte de sua propriedade para o público, atraindo investidores dispostos a fornecer capital em troca de participação nos lucros futuros da empresa. Esses recursos podem ser usados para financiar pesquisas, desenvolvimento de novos produtos, expansão de instalações, contratação de talentos e muito mais. Dessa forma, o mercado de capitais possibilita o crescimento das empresas, criação de empregos e impulsiona a atividade econômica.

Outro aspecto importante é o fornecimento de financiamento para governos. Por meio da emissão de títulos, os governos podem captar recursos para financiar projetos de infraestrutura, serviços públicos e programas sociais. Os títulos emitidos no mercado de capitais são comprados por investidores, como fundos de pensão, seguradoras e indivíduos, que emprestam dinheiro ao governo em troca de juros e pagamento futuro. Esse financiamento é crucial para que os governos possam cumprir suas obrigações e promover o bem-estar da sociedade.

Além disso, o mercado de capitais desempenha um papel importante na democratização da propriedade e no incentivo à participação dos investidores. Quando as pessoas investem em ações, elas se tornam acionistas e têm direito a receber dividendos e participar das decisões das empresas por meio do voto nas assembleias gerais. Essa participação acionária permite que os investidores compartilhem os benefícios do sucesso das empresas e tenham uma voz nas diretrizes e práticas corporativas. Assim, o mercado de capitais promove a inclusão financeira e a participação na economia.

A regulação adequada e a transparência são essenciais para o bom funcionamento do mercado de capitais. Órgãos reguladores e autoridades governamentais implementam regras e supervisão para proteger os investidores e garantir que as informações financeiras sejam divulgadas de maneira clara e precisa. Isso cria confiança no mercado e promove a integridade e a eficiência das transações.

Em resumo, o mercado de capitais desempenha um papel crucial na sociedade, permitindo que as empresas captem recursos para investir e crescer, fornecendo financiamento para governos e promovendo a democratização da propriedade. Por meio desse mercado, a sociedade se beneficia do crescimento econômico, criação de empregos e participação nos lucros corporativos. A regulamentação adequada e a transparência são fundamentais para manter a confiança e a integridade do mercado de capitais, garantindo benefícios duradouros para a sociedade como um todo.

quarta-feira, 12 de julho de 2023

 

            A importância dos seguros para a sociedade.


Para introduzir o tema dos seguros, na Advisor Society, reconhecemos a importância desse segmento tanto para os indivíduos quanto para a sociedade como um todo. Ao longo dos séculos, desde os cameleiros que dividiam as despesas em casos de perda de camelos, há cerca de 13 séculos antes de Cristo, até o primeiro registro de um contrato de seguro no século XII para transporte marítimo de cargas, o ramo de seguros tem oferecido garantias em casos de sinistros, que são eventos cobertos por uma apólice de seguros, onde o segurado recebe uma compensação financeira pela perda do objeto segurado.

Em uma análise inicial, é evidente que os seguros são uma forma de proteger financeiramente um indivíduo, mas nem sempre fica claro como essa função se expande para a sociedade. Portanto, é importante compreender a importância de uma ferramenta capaz de calcular e mitigar os riscos para todos aqueles que desejam contar com essa proteção, pois ninguém deseja enfrentar um imprevisto sem ter o mínimo de amparo.

Além disso, é fundamental entender que a existência desse mercado cria um ecossistema com várias empresas e instituições, resultando na geração de empregos. Os montantes financeiros arrecadados por meio dos prêmios de seguros são investidos de forma a gerar rentabilidade, movimentando a economia e possibilitando a compensação financeira àqueles que necessitam de indenizações, sem que todo o valor adquirido seja perdido. Isso também pode servir como uma reserva de emergência para o Estado.

Um exemplo prático é a recente pandemia de Coronavírus, que evidenciou a necessidade de uma opção complementar à saúde pública como um direito do cidadão. Cada país lida com essa questão de acordo com suas particularidades. No Brasil, desde a implementação dessa opção, existem incentivos para melhorias no sistema de saúde oferecido pelo Estado, mesmo que ainda distante de um cenário ideal, como a vacinação contra diversas enfermidades. No entanto, há pessoas que desejam ou precisam de uma proteção maior, e a partir desse interesse surge a oportunidade de adquirir um produto que resolva essa problemática, em conjunto com outros interessados.

Portanto, a criação dos seguros vai além da noção básica de proteção de um bem, também está associada à saúde financeira de todos. Por esses motivos, é impossível abordar o assunto sem mencionar a palavra "mutualismo". O desenvolvimento desse setor está diretamente relacionado à melhoria da qualidade de vida e à liberdade de escolha em relação ao que desejamos proteger, afinal, a nossa segurança é o mais importante.

terça-feira, 11 de julho de 2023

 

                As necessidades da educação financeira em uma economia.

relação entre educação financeira e crescimento econômico é um tema válido e relevante na área de economia. A educação financeira refere-se ao conhecimento e às habilidades necessárias para gerir efetivamente as finanças pessoais, tomar decisões financeiras informadas e entender os princípios básicos da economia.

Quando falamos sobre crescimento econômico, nos referimos ao aumento da produção de bens e serviços em uma economia ao longo do tempo. A educação financeira pode influenciar esse crescimento de várias maneiras. 

Primeiramente, quando as pessoas têm conhecimentos financeiros sólidos, são capazes de tomar melhores decisões em relação ao seu dinheiro. Isso inclui saber como economizar, investir e planejar suas finanças de maneira eficiente. Quando os indivíduos conseguem gerenciar bem seu dinheiro, eles reduzem a dívida, aumentam a capacidade de investimento e fortalecem sua estabilidade financeira. Esses fatores podem ter um impacto positivo no crescimento econômico geral. 

Além disso, a educação financeira também estimula o empreendedorismo. Ao aprender sobre finanças, as pessoas desenvolvem habilidades que são essenciais para iniciar e administrar um negócio. Isso impulsiona a criação de novas empresas, o que é fundamental para o crescimento econômico, pois gera empregos, promove a inovação e impulsiona a produtividade. 

Outro aspecto importante é a estabilidade do sistema financeiro. A educação financeira ajuda as pessoas a entender os produtos financeiros e os riscos envolvidos. Com um melhor entendimento financeiro, as pessoas podem tomar decisões informadas e evitar comportamentos financeiros arriscados. Isso pode prevenir crises financeiras e promover a confiança no sistema financeiro, fatores essenciais para o crescimento econômico sustentável.

Por fim, a educação financeira contribui para a formação de recursos humanos qualificados em áreas financeiras. Isso inclui profissionais como contadores, economistas, analistas financeiros e consultores. Esses profissionais desempenham papéis importantes no funcionamento dos setores financeiros e empresariais, que são fundamentais para impulsionar o crescimento econômico e a competitividade de um país. 

Em resumo, a educação financeira desempenha um papel crucial no crescimento econômico. Ao fornecer às pessoas conhecimentos e habilidades financeiras, é possível melhorar as decisões financeiras pessoais, promover o empreendedorismo, fortalecer a estabilidade financeira e formar recursos humanos qualificados. Todos esses fatores são fundamentais para impulsionar um crescimento econômico saudável e sustentável.


sexta-feira, 7 de julho de 2023

Resumo da primeira semana de julho-2023

 Boa noite, prezados (as), encerramos mais uma semana.


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 Essa semana começou um pouco cautelosa demais nos mercados globais, até que tivemos um grande baque, uma forte criação de emprego nos EUA mudando expectativas futuras de juros e inflação, "nossa, criar empregos é ruim para a bolsa?" NÃO! A questão nos EUA não é simplesmente a criação de emprego, existe uma coisa chamada PLENO EMPREGO (Em ciências econômicas, pleno emprego é quando todos aqueles autorizados a trabalhar que buscam emprego o encontram em pouco tempo e com pouco esforço. Mas tecnicamente, em macroeconomia, o pleno emprego é definido como o nível de emprego em que não há desemprego cíclico ou de demanda insuficiente.), ou seja, quando temos criação de emprego além do conceito PLENO EMPREGO, não estamos tecnicamente "criando ainda mais empregos" mas sim pulando de galho em galho, aumentando de maneira não consistente e perigosa o aumento da renda, consequentemente a inflação e os juros, outro fator importante é que esse aumento de renda NÃO É IGUALITÁRIO, mas ainda assim aumenta a renda per capita, que é uma média, sendo assim, a pessoa que não conseguiu a troca do emprego é brutalmente impactada. Sim, economia é muito mais complicada que parece, é uma ciência comportamental, filosófica, psicológica e tudo mais,


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   Além desses fatores, a votação da reforma tributária na quinta feira deixou o mercado aflito por não saber o que esperar, até ter tempo para leitura hoje dia 07-07. Ainda tem destaques (pontos específicos que os deputados pegam do texto original para votar sua alteração ou cancelamento) para serem votados e algumas coisas para serem acrescentadas, mas ainda assim, de maneira geral é uma reforma que irá desburocratizar o sistema tributário do Brasil, o deixando mais aproximado do mais seguido em países desenvolvidos, o que animou e muito a bolsa nesta sexta feira, desbancando todo impacto negativo do dia anterior, alegrande mais uma semana.


Delegando os Investimentos para Profissionais: Uma Estratégia Inteligente

 Em um mundo financeiro cada vez mais complexo e dinâmico, delegar a gestão dos investimentos para profissionais especializados é uma decisã...